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Tipo: Dissertação
Título: Práticas feministas negras: fazeres, saberes, lugares e subjetividades (re)existentes
Título(s) alternativo(s): Black feminist practices: tasks, knowledges, places and (re)established subjectivities
Autor(es): Gomes, Vanilce Farias
Primeiro Orientador: Sathler, Conrado Neves
metadata.dc.contributor.referee1: Pereira, Veronica Aparecida
metadata.dc.contributor.referee2: Queiroz, Milena Britto de
Resumo: O presente trabalho é fruto da pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade Federal da Grande Dourados, na linha de pesquisa de Processos Psicossociais e integra a Pesquisa Psicopatologia e Decolonialidade: Gênero e Relações de Poder nas Políticas Públicas do Grupo de Pesquisa Território, Discurso e Identidade. Buscamos contribuir para uma Psicologia Social Brasileira que considere a raça - construção social da colonialidade - como fundamento social, uma vez que pessoas negras são a maioria em nosso país. O trabalho se insere politicamente no movimento do Pensamento Feminista Negro, se inscreve metodologicamente na abordagem discursiva e associa a interseccionalidade como ferramenta analítica. Seu corpus contém enunciados das letras das músicas Cota Não É Esmola (Bia Ferreira, 2018), Letras Negras (Larissa Luz) e Elza (Rimas & Melodias). A partir da visão interseccional, observamos a ausência de pesquisas acerca das contribuições de mulheres negras no Movimento Hip-Hop e da Psicologia sobre as mulheres negras e suas subjetividades. Utilizamos o Movimento Hip-Hop como expressão subjetiva e política, investigamos como a subjetividade negra emerge nos espaços fronteiriços entre negritude e branquitude, entre quartos de despejo e salões de visita, entre masculino e feminino, entre quem tem direito a ser sujeito e quem não o tem. Esta pesquisa encontra-se dispensada de submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa por tratar de análise de documentos públicos. Os resultados indicam ser o HIP-HOP uma forma de resgate de subjetividades silenciadas, uma agência de letramentos, um recurso de Educação Formal e Não-Formal e de denúncia da exclusão social. Dessa forma, o Movimento HIP-HOP contribui no resgate e valorização das contribuições negras na construção de nossa cultura nacional.
Abstract: The present paper is the result of the study developed in the Psychology Graduate Program (PPGPsi) in the Federal University of Grande Dourados (UFGD), in the Psychosocial Processes field of research and it is part of the Decoloniality and Psychopathology Study: Gender and Relations of Power in Public Policies of Territory, Speech and Identity. We seek to contribute to a Brazilian Social Psichology which considers the race – social construction of coloniality – as social foundation of its analysis, since black people are the majority in our country. The paper is politically inserted on the Black Feminist Thought, is methodologically inscribed in the discursive approach and associates the intersectionality as analytic tool. Its corpus contains statements of the song lyrics Cota Não É Esmola (Bia Ferreira, 2018), Letras Negras (Larissa Luz) e Elza (Rimas & Melodias). From the intersectional view, we notice the absence of studies on the contributions of black women in the Hip-Hop Movement and the Psychology about black women and their subjectivities. We use the Hip-Hop Movement as political and subjective expression, we investigate how the black subjectivity grow out in the borderspace between blackness and whiteness, the trash rooms and the lounge, masculine and feminine, between those who have and those who have not the right to be a subject. This study lies released of submission to the Research Ethics Committee because it is an analysys of public documents. The results indicate the Hip-Hop Movement as being a way to rescue silenced subjectivities, an agency of literacies, a resource of Formal and Non-Formal Education and denounce of social exclusion. In this way, the Hip-Hop Movement contributes on the rescue and valuation of black contributions on the construction of our national culture.
Palavras-chave: Feministas negras
African american feminists
Negros - identidade racial
Blacks - race identity
Hip-hop (Cultura popular)
Hip-hop
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Grande Dourados
Sigla da Instituição: UFGD
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Ciências Humanas
metadata.dc.publisher.program: Programa de pós-graduação em Psicologia
Citação: GOMES, Vanilce Farias. Práticas feministas negras: fazeres, saberes, lugares e subjetividades (re)existentes. 2021. 105 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2021.
Tipo de Acesso: Acesso Restrito
URI: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4660
Data do documento: 5-Mar-2021
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