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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Mulheres indígenas sob ameaças nos territórios de Abya Yala: entre movimentos, (in)segurança e (re)existências
Título(s) alternativo(s): Threatened indigenous women in the territories of Abya Yala: between movements, (in)security and (re)existences
Mujeres indígenas amenazadas en los territorios de Abya Yala: entre movimientos, (in)seguridad y (re)existencias
Autor(es): Feitosa, Maria Tereza Gonçalves
Primeiro Orientador: Silva, Liana Amin Lima da
metadata.dc.contributor.referee1: Galhera, Katiuscia Moreno
metadata.dc.contributor.referee2: Monte, Déborah Silva do
metadata.dc.contributor.referee3: Porto, Jaqueline Gonçalves
Resumo: Ao longo dos 522 anos desde a chegada dos colonizadores à América Latina, os povos indígenas foram vítimas de marginalização, racismo, genocídio e outras violências. Reúno neste trabalho observações acerca de movimentos e organizações de mulheres indígenas na América Latina, particularmente no Brasil, a exemplo da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e da Kuñangue Aty Guasu - Grande Assembleia das Mulheres Kaiowá e Guarani. A escolha das sujeitas indígenas enquanto tema de pesquisa decorre do meu interesse nas temáticas de gênero. Sob as lentes da interseccionalidade pude lapidar minha abordagem, chegando ao tema aqui proposto, além da urgência do entendimento da realidade vivida por essas mulheres e de debates na academia e em todos os setores da sociedade. Para entender o melhor caminho a seguir na escrita tive como base as considerações a respeito da decolonialidade e pós-colonialidade. Por isso, trago aqui algumas análises (des)construídas ao longo da escrita e apresento como as mulheres indígenas têm atuado em resistência diante dos cenários de conflitos e violações aos seus direitos. Além disso, também procuro examinar os impactos das violações de direitos humanos e as questões que envolvem a (in)segurança sobre esses corpos-territórios e como sua inserção em movimentos sociais tem contribuído na luta em defesa dos territórios, dos povos, da sociobiodiversidade nas escalas local, regional e global, por meio de incidências na política nacional e nos organismos internacionais. Concluo minhas considerações a partir do preceito de que as mulheres indígenas se organizam em coletivos e movimentos em prol da luta pelas demandas comunitárias e socioambientais que vão além dos fatores que envolvem estritamente a temática de gênero, mas transversais e abrangentes quando pensamos o enfrentamento ao patriarcado e impactos da exploração capitalista nos corpos-territórios indígenas.
Abstract: Over the 522 years since the colonizers' arrival in Latin America, indigenous peoples have been victims of marginalization, racism, genocide, and other violence. That is why I gather in this final paper observations about indigenous women's movements and organizations in Latin America, particularly in Brazil, such as Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade ANMIGA and Kuñangue Aty Guasu - Grande Assembleia das Mulheres Kaiowá e Guarani. The choice of indigenous subjects as a research theme arises from my interest in gender issues. Under the lenses of intersectionality I was able to refine my approach, achieving the theme proposed here, in addition to the urgency of understanding the reality experienced by these women and of debates in college and in all sectors of society. To understand the best way to follow in the writing I had as a base the considerations about decoloniality and postcoloniality. So, I bring here some analyses (un)constructed throughout the writing and present how indigenous women have acted in resistance in the scenarios of conflicts and violations of their rights. Furthermore, I also try to examine the impacts of human rights violations and issues involving (in)security on these bodies-territories and how their insertion in social movements has contributed to the fight in defense of territories, peoples, and sociobiodiversity on the local, regional, and global scales, through incidences in national politics and international organizations. I conclude my considerations based on the precept that indigenous women organize themselves into collectives and movements in favor of the fight for community and socio-environmental demands that go beyond the factors that strictly involve gender issues, but transversal and comprehensive when we think about confronting patriarchy and the impacts of capitalist exploitation on indigenous bodies and territories.
A lo largo de los 522 años transcurridos desde la llegada de los colonizadores Latinoamerica, los pueblos indígenas han sido víctimas de la marginación, el racismo, el genocidio y otras violencias. En este trabajo recojo a observaciones sobre movimientos y organizaciones de mujeres indígenas en Latinoamerica, particularmente en Brasil, como la Articulação Nacional de Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) y la Kuñangue Aty Guasu - Grande Assembleia das Mulheres Kaiowá e Guarani. La elección de las sujetas indígenas como tema de investigación surge de mi interés por las cuestiones de género. A través de la lente de interseccionalidad pude afinar mi enfoque, llegando al tema que aquí se propone, además de la urgencia de comprender la realidad que viven estas mujeres y los debates en el ámbito académico y en todos los sectores de la sociedad. Para entender el mejor camino a seguir en la escritura tuve como base las consideraciones relativas a la decolonialidad y la poscolonialidad. Por ello, traigo aquí algunos análisis (des)construidos a lo largo del escrito y presento cómo las mujeres indígenas han actuado en resistencia frente a escenarios de conflictos y violaciones de sus derechos. Además, también pretendo examinar los impactos de las violaciones de los derechos humanos y las cuestiones relacionadas con la (in)seguridad en estos cuerpos-territorio y cómo su inserción en los movimientos sociales ha contribuido a la lucha en defensa de los territorios, los pueblos y la socio-biodiversidad a escala local, regional y global, através de las incidencias en la política nacional y los organismos internacionales. Concluyo mis consideraciones partiendo del precepto de que las mujeres indígenas se organizan en colectivos y movimientos a favor de la lucha por las reivindicaciones comunitarias y socioambientales que van más allá de los factores que implican estrictamente las cuestiones de género, pero que son transversales e integrales cuando pensamos en el enfrentamiento al patriarcado y a los impactos de la explotación capitalista en los cuerpos-territorios indígenas.
Palavras-chave: Mulheres
Women
Povos indígenas
Indigenous peoples
Movimentos sociais
Social movements
CNPq: CNPQ::OUTROS::RELACOES INTERNACIONAIS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Grande Dourados
Sigla da Instituição: UFGD
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Direito e Relações Internacionais
Citação: FEITOSA, Maria Tereza Gonçalves. Mulheres indígenas sob ameaças nos territórios de Abya Yala: entre movimentos, (in)segurança e (re)existências. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Relações Internacionais) - Faculdade de Direito e Relações Internacionais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2022.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5694
Data do documento: 9-Set-2022
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