Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/6006
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Levandoski, Gustavopt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5432904122801883pt_BR
dc.contributor.referee1Troquez, Marta Coelho Castropt_BR
dc.contributor.referee2Melanda, Francine Nesellopt_BR
dc.creatorNogueira, Clebson Velasquept_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7557271427630145pt_BR
dc.date.accessioned2025-04-10T17:22:29Zpt_BR
dc.date.available2023-05-08pt_BR
dc.date.available2025-04-10T17:22:29Zpt_BR
dc.date.issued2023-04-03pt_BR
dc.identifier.citationNOGUEIRA, C.V. Violência interpessoal não fatal contra mulheres indígenas no Brasil entre 2015–2019: educação, políticas e notificações. 2023. 104 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/6006pt_BR
dc.description.abstractIn recent years, there has been an alarming increase in violence against the indigenous population, representing a serious public health problem and a violation of human rights. In particular, indigenous women, children, and elderly people are the main victims of interpersonal violence. With the aim of analyzing the notification of interpersonal violence against indigenous women in Brazil during the period from 2015-2019, this study was stratified into three age groups: 4-19 years, 20-59 years, and ≥ 60 years. A total of 7,887 cases of violence against indigenous women were identified, with 3,325 cases in the age group of 4 to 19 years, 4,249 cases in the age group of 20 to 59 years, and 313 cases in the age group of ≥ 60 years. In addition, a significant increase in the number of violence notifications was observed in all age groups during the analysis period, corresponding to an increase of 123%, 95%, and 46% in the age groups of 4 to 19 years, 20 to 59 years, and ≥ 60 years, respectively. When analyzing the age groups, it was found that the most affected ages were between 12-16 years, 20-21 years, and 60-70 years. Physical violence was the most frequent form of violence reported in the age group of ≥ 12 years, while sexual violence prevailed in the age group of ≤ 11 years. In addition, the residence was identified as the most common place of occurrence of violence in all age groups analyzed. Regarding the education level of victims aged 20 or older, it was found that the majority had a low level of education, with the most reported being individuals between 20 to 59 years with incomplete elementary education. Moreover, indigenous people aged ≥ 60 years had higher frequencies of notifications in the illiteracy category. When stratifying notifications by Brazilian states, the results indicate that Mato Grosso do Sul has the highest number of cases of violence against indigenous women in all age groups. In addition, the municipality of Amambai is the city with the highest number of reported violence cases against indigenous females, followed by Dourados. These results highlight the urgency of public policies and protection actions for the indigenous population in Brazil. This study presented evidence of the increasing number of indigenous women, children, and elderly people who are victims of various forms of violence in Brazil. The results obtained contribute to the advancement of knowledge about violence against indigenous females in the country. It is urgent to implement effective actions to address this problem and protect the human rights of the indigenous population, especially women, children, and elderly people who are the main victims of interpersonal violence. It is essential to identify and understand the factors that lead to this alarming scenario and develop effective strategies for the prevention and combat of violence against indigenous females, in order to build a more just society for all Brazilians. In this sense, education is crucial in preventing violence and promoting a culture of respect and inclusion. Schools have an important role in educating students about non-violence and fostering a culture of respect and diversity. Therefore, it is essential for schools to prioritize the development of educational programs that promote non-violence and respect for human rights, including the rights of indigenous women.en
dc.description.resumoNos últimos anos, tem-se observado um crescimento alarmante da violência contra a população indígena, representando um grave problema de saúde pública e uma violação dos direitos humanos. De maneira especial, as mulheres, crianças e idosas indígenas figuram como as principais vítimas da violência interpessoal. Com o objetivo de analisar a notificação da violência interpessoal contra mulheres indígenas no Brasil durante o período de 2015-2019, este estudo foi estratificado em três grupos etários: 4-19 anos, 20-59 anos e ≥ 60 anos. Foram identificados um total de 7.887 casos de notificações de violência contra mulheres indígenas, sendo 3.325 casos na faixa etária de 4 a 19 anos, 4.249 casos na faixa etária de 20 a 59 anos e 313 casos na faixa etária de ≥ 60 anos. Além disso, foi observado um aumento significativo no número de notificações de violência em todas as faixas etárias, durante o período de análise, correspondendo a um incremento de 123%, 95% e 46% nas faixas etárias de 4 a 19 anos, 20 a 59 anos e ≥ 60 anos, respectivamente. Ao analisar os grupos etários, verificou-se que as idades mais afetadas foram entre 12-16 anos, 20-21 anos e 60- 70 anos. A violência física foi a forma mais frequente de violência relatada na faixa etária de ≥ 12 anos, enquanto a violência sexual prevaleceu na faixa etária de ≤ 11 anos. Ademais, a residência foi apontada como o local mais comum de ocorrência da violência em todos os grupos etários analisados. Quanto à escolaridade das vítimas com idade igual ou superior a 20 anos, verificou-se que a maioria apresentava baixo nível de escolaridade, sendo que os mais notificados foram indivíduos entre 20 a 59 anos com ensino fundamental incompleto. Além disso, indígenas com idade ≥ 60 anos apresentaram maiores frequências de notificações na categoria de analfabetismo. Ao estratificar as notificações por estados brasileiros, os resultados indicam que o Mato Grosso do Sul apresenta o maior número de casos de violência contra mulheres indígenas em todas as faixas etárias. Além disso, o município de Amambai é a cidade com o maior número de casos de violência notificados contra indígenas do sexo feminino, seguida por Dourados. Esses resultados destacam a urgência de políticas públicas e ações de proteção para a população indígena no Brasil. Este estudo apresentou evidências do crescente número de mulheres, crianças e idosas indígenas vítimas de diversas formas de violência no Brasil. Os resultados obtidos contribuem para o avanço do conhecimento sobre a violência contra indígenas do sexo feminino no país. É urgente a implementação de ações efetivas para enfrentar esse problema e proteger os direitos humanos da população indígena, em especial das mulheres, crianças e idosas que são as principais vítimas da violência interpessoal. É fundamental identificar e compreender os fatores que levam a esse cenário alarmante e desenvolver estratégias efetivas de prevenção e combate à violência contra indígenas do sexo feminino, a fim de construir uma sociedade mais justa para todos os brasileiros. Nesse sentido, a educação é crucial para prevenir a violência e promover uma cultura de respeito e inclusão. As escolas têm um papel importante na educação dos alunos sobre a não violência e no fomento de uma cultura de respeito e diversidade. Por isso, é essencial que as escolas priorizem o desenvolvimento de programas educacionais que promovam a não violência e o respeito aos direitos humanos, incluindo os direitos das mulheres indígenas.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Claudeir Guilhermino (claudeirguilhermino@ufgd.edu.br) on 2025-04-10T17:22:29Z No. of bitstreams: 1 ClebsonVelasqueNogueira - Resumo.pdf: 211332 bytes, checksum: 914ac8bf9e7f30bb73cc7eaaf12ee439 (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-04-10T17:22:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ClebsonVelasqueNogueira - Resumo.pdf: 211332 bytes, checksum: 914ac8bf9e7f30bb73cc7eaaf12ee439 (MD5) Previous issue date: 2023-04-03en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Grande Douradospt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de pós-graduação em Educaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFGDpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectIndígenapt_BR
dc.subjectIndigenousen
dc.subjectViolência domésticapt_BR
dc.subjectDomestic violenceen
dc.subjectAbusopt_BR
dc.subjectAbuseen
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.titleViolência interpessoal não fatal contra mulheres indígenas no Brasil entre 2015–2019: educação, políticas e notificaçõespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Educação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ClebsonVelasqueNogueira - Resumo.pdf206,38 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.