Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/6379
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Oliveira, Esmael Alves dept_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5410375038960540pt_BR
dc.contributor.referee1Oliveira, Leandro dept_BR
dc.contributor.referee2Soliva, Thiago Barcelospt_BR
dc.creatorTaborda, Jeferson Camargopt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0631132223013537pt_BR
dc.date.accessioned2025-05-27T20:24:22Zpt_BR
dc.date.available2023-04-20pt_BR
dc.date.available2025-05-27T20:24:22Zpt_BR
dc.date.issued2023-04-20pt_BR
dc.identifier.citationTABORDA, Jeferson C. “Não é o filho que sai do armário, é a família que tem que sair do armário”: uma leitura sócio-antropológica do processo de “coming out”. 2023. 126 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/6379pt_BR
dc.description.abstractThe present work, anchored in the anthropological perspective, aims to understand how different subjects signify, position themselves and manage their respective coming out processes. In the field of gay and lesbian studies, this process is known as “coming out of the closet” - the moment when gay men and lesbian women make the social “disclosure” of their sexual orientation. Coming out of the closet is a complex process, usually tense and sometimes little understood in different family arrangements. In theoretical terms, the proposal is anchored in the anthropology of emotions articulated with Spinoza's cartography and theory of affects.For this research, six interviews were carried out, three with mothers of gay men and three with self-declared people, two gay men and one lesbian woman. Due to the pandemic scenario that crossed the research development time, the interviews were carried out online via Google Meet, with the exception of one carried out in person, had an average duration of 30 minutes and followed the semi-structured interview modality. The questions were based on two scripts, one for mothers and the other for self-declared people.The results indicated a wide variation in coming out processes. For some people it was a chaotic and very troubled event, while for others it was relatively peaceful, with the exception of the anguish of the pre-disclosure moment. Among the emotions, shame, guilt, fear and anguish stood out. In several speeches, religion received a strong emphasis, however, for some subjects it had more character of control and punishment, while for others it appears as a source of sociability. Sex education was seen as something interesting for the disclosure process, as long as it was welcoming. The tension between coming out of the closet and keeping a secret was also very present in the reports, implying a different moral grammar in the circulation through public and private spaces. Spinoza's theory of affects, when articulated with cartography, seems to have an interesting potential to contribute to the field of studies on emotion in anthropology.en
dc.description.resumoO presente trabalho, ancorado na perspectiva antropológica, tem como objetivo compreender o modo como diferentes sujeitos significam, se posicionam e agenciam seus respectivos processos de coming out. No campo de estudos gays e lésbicos, esse processo é conhecido como “saída do armário” - momento em que as pessoas fazem a “revelação” social de sua orientação sexual. A saída do armário é um processo complexo, geralmente tenso e por vezes pouco compreendido nos distintos arranjos familiares. Em termos teóricos, a proposta se ancora na antropologia das emoções articulada com a cartografia e a teoria dos afetos de Espinosa. Para esta pesquisa foram realizadas seis entrevistas, três com mães de homens gays e três pessoas autodeclaradas, sendo dois homens gays e uma mulher lésbica. Em decorrência do cenário pandêmico que atravessou o tempo de desenvolvimento da pesquisa, as entrevistas foram realizadas de forma online via Google Meet, com exceção de uma realizada presencialmente, tiveram a duração média de 30 minutos e seguiram a modalidade de entrevista semi-estruturada. As perguntas foram orientadas a partir de dois roteiros, um para as mães e outro para as pessoas autodeclaradas. Os resultados indicaram uma grande variação nos processos de saída do armário. Para algumas pessoas foi um evento caótico e bastante conturbado, enquanto para outras relativamente tranquilo, com exceção da angústia no momento pré-revelação. Dentre as emoções se destacaram, a vergonha, a culpa, o medo e a angústia. Em vários discursos a religião recebeu um forte destaque, contudo, para alguns sujeitos teve mais o caráter de controle e punição, enquanto para outros aparece como uma fonte de sociabilidade. A educação sexualfoi vista como algo interessante para o processo de revelação, mas desde que fosse acolhedora. A tensão entre a saída do armário e a manutenção do segredo também foi algo muito presente nos relatos, implicando uma gramática moral distinta na circulação por espaços públicos e privados. A teoria dos afetos de Espinosa, quando articulada com a cartografia, parece ter uma potência interessante para contribuir ao campo de estudos sobre emoção na antropologia.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Claudeir Guilhermino (claudeirguilhermino@ufgd.edu.br) on 2025-05-27T20:24:22Z No. of bitstreams: 1 JefersonCamargoTaborda.pdf: 2017780 bytes, checksum: 084b5afb03d5fa5177c4f5b77ccfae0d (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-05-27T20:24:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JefersonCamargoTaborda.pdf: 2017780 bytes, checksum: 084b5afb03d5fa5177c4f5b77ccfae0d (MD5) Previous issue date: 2023-04-20en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Grande Douradospt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de pós-graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFGDpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSaída do armáriopt_BR
dc.subjectComing outen
dc.subjectGramáticas moraispt_BR
dc.subjectMoral grammaren
dc.subjectEmoçõespt_BR
dc.subjectEmotionsen
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.title“Não é o filho que sai do armário, é a família que tem que sair do armário”: uma leitura sócio-antropológica do processo de “coming out”pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Antropologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
JefersonCamargoTaborda.pdf1,97 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.