Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/6550
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: As posturas do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos diante de violações emblemáticas: as gestões de Zeid Ra’ad Hussein (2014 - 2018), Michelle Bachelet (2018 - 2022) e Volker Türk (2022 - )
Autor(es): Guimarães, Eduardo Garcia
Primeiro Orientador: Hernandez, Matheus de Carvalho
metadata.dc.contributor.referee1: Vreche, Carla Cristina
metadata.dc.contributor.referee2: Bail, Suiany Zimermann
Resumo: Esta pesquisa analisa as posturas de Zeid Ra’ad Al Hussein (2014–2018), Michelle Bachelet (2018–2022) e Volker Türk (2022–), três ocupantes mais recentes do cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em resposta a violações emblemáticas de direitos humanos ocorridas sob suas gestões. Utilizando fontes bibliográficas, relatórios do Escritório do Alto Comissariado para Direitos Humanos (EACNUDH) e notícias de grande repercussão, a pesquisa também aborda o conceito de Naming and Shaming e declarações de jornalistas envolvidos na temática ONU. Apesar de ocuparem a mesma função, Hussein, Bachelet e Türk adotaram abordagens distintas. Hussein, príncipe jordaniano que renunciou ao título, ficou conhecido por seu tratamento público e agressivo aos violadores de direitos humanos. Bachelet, médica de formação e ex-Presidente do Chile, assumiu um tom discreto e diplomático em seus posicionamentos. Já Türk, advogado austríaco, equilibra a postura crítica de Hussein com a diplomacia de Bachelet. Os resultados indicam que, embora o Alto Comissário exerça influência para promover os interesses da ONU e dos direitos humanos, grandes potências e financiadores frequentemente ignoram suas sugestões, desafiando a estrutura da organização. A pesquisa conclui que a diferença entre uma abordagem pública ativa e uma voz pública discreta reflete a tensão entre Estados e sociedade civil: a postura ativa mobiliza movimentos sociais, enquanto a postura menos vocal, embora menos popular, tende a favorecer o progresso diplomático.
Abstract: This research analyzes the stances of Zeid Ra’ad Al Hussein (2014–2018), Michelle Bachelet (2018–2022), and Volker Türk (2022–), three individuals who held the position of United Nations High Commissioner for Human Rights, in response to emblematic human rights violations that occurred during their respective tenures. Drawing on bibliographic sources, reports from the Office of the High Commissioner for Human Rights (OHCHR), and widely covered news, the research also examines the concept of Naming and Shaming and statements from journalists involved with the UN. Although they held the same position, Hussein, Bachelet, and Türk adopted distinct approaches. Hussein, a Jordanian prince who renounced his title, became known for his public and assertive stance toward violators. Bachelet, a physician and former President of Chile, adopted a discreet and diplomatic tone in her positions. Türk, an Austrian lawyer, balances Hussein's critical stance with Bachelet's diplomacy. The findings indicate that, although the High Commissioner exerts influence to promote the interests of the UN and human rights, major powers and funders often disregard his recommendations, challenging the organization’s structure. The research concludes that the difference between an active public stance and a discreet public voice reflects the tension between states and civil society: the active stance mobilizes social movements, while the diplomatic approach, though less popular, promotes diplomatic progress.
Palavras-chave: Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos
United Nations High Commissioner for Human Rights
Nações Unidas
United Nations
Direitos Humanos
Human Rights
CNPq: CNPQ::OUTROS::RELACOES INTERNACIONAIS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Grande Dourados
Sigla da Instituição: UFGD
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Direito e Relações Internacionais
Citação: GUIMARÃES, Eduardo Garcia. Os impactos dos “megaeventos” esportivos no Brasil durante o Governo Dilma (2011-2016). 2024. 85 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Relações Internacionais) – Faculdade de Direito e Relações Internacionais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2024.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/6550
Data do documento: 5-Dez-2024
Aparece nas coleções:Relações Internacionais

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
EduardoGarciaGuimarães.pdf4,05 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.