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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Oliveira, Magda Carmelita Sarat-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4301531823989684pt_BR
dc.contributor.referee1Farias, Marisa de Fátima Lomba de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2092414039602121pt_BR
dc.contributor.referee2Furtado, Alessandra Cristina-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0352539741899197pt_BR
dc.creatorCampos, Míria Izabel-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0144519244715678pt_BR
dc.date.accessioned2018-08-07T12:23:39Z-
dc.date.available2018-08-07T12:23:39Z-
dc.date.issued2010-03-05-
dc.identifier.citationCAMPOS, Míria Izabel. Memórias de infância de professoras da educação infantil: gênero e sexualidade. 2010. 111 f. Dissertação (Mestrado em Educação)–Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2010.pt_BR
dc.identifier.urihttp://200.129.209.58:8080/handle/prefix/79-
dc.description.abstractThis dissertation aimed to investigate the manner in which Primary School teachers experienced/built genre and sexuality conceptions in several interpersonal relationships, in private and public environment, among family members, friends, neighbors, school, and church. Furthermore, the way they were educated andcared in order to meet the requirements of behaviors “known as” for girls, according to what was dictated and the social and historical standards. The argumentation was that childhood is a cultural, social and historical construction besides being a meaningful period of human life. A time of building concepts and conceptions that may influence how relationships are going to be established and subsequently, through one’s adult life. For doing so, it was taken privileged memory sources from the childhood of five teachers, who were born in Dourados, State of Mato Grosso do Sul – Brazil, graduated in Pedagogy and, has worked with zero-to-five-year-old children in Municipal Primary School Centers and Primary SchoolCenters from the city. Bibliographic research methodology was taken based on actors who discuss childhood, Primary Education and the relationships with the genre and sexuality themes. By documents productions, using Thematic Oral History, semi-structured interviews were done for registering their childhood memories. Analysis showed that the teachers learning about such themes were traversed by silence, doubt, fear, embarrassment and shame. It was noticeable a close relation with mothers, whose education and attention, given to their female/male children, were their own responsibility, who passed again their concepts / prejudices to their female/male children. Also, it was observed that teachers were educated to live a feminineness said to be the right one, as the only way considered the normal and healthy sexuality, the heterosexuality. They were resentful of being always watched, cared, controlled and guided to accomplish their social duties which were considered “typical” of women. Moreover, they were said not to “exceed” themselves, especially during plays and games that happened only after their house chores, of which boys were totally free from any obligation. It was still testified that assertions of genre differences, inequalities of opportunities, predictable places for girls/boys, women/men, were part of their childhood. They often used the words this, about this, these issues, those questions to avoid saying the words sex, sexuality on their statements. Also, they felt themselves embarrassed and awkward to deal and talk about this subject. Analyses reveal a lack of knowledge, from the interviewed teachers,about the concepts of genre and sexuality as they are conceived in the contemporaneousness.en
dc.description.resumoEsta dissertação teve o propósito de investigar como professoras da Educação Infantil vivenciaram/construíram concepções de gênero e sexualidade nas diversas relações interpessoais, nos espaços privado e público, quer sejam, família, amigos, vizinhos, escola, igreja. Como foram educadas e cuidadas para corresponder aos comportamentos “ditos” de meninas, conforme padrões sociais e históricos dominantes e impostos. O argumento foi que a infância é uma construção histórica, cultural, social e fase significativa da vida humana. Período de formação de conceitos e concepções que poderão influenciar na forma como se estabelecerão as relações, posteriormente, na vida adulta. Para desenvolver o estudo utilizaram-se como fontes privilegiadas as memórias de infância de cinco professoras, nascidas em Dourados, estado de Mato Grosso do Sul,formadas Pedagogia, que atuam junto às crianças de zero a cinco anos, nos Centros de Educação Infantil Municipal e Centros de Educação Infantil da cidade. A metodologia partiu da pesquisa bibliográfica e baseou-se em autores que discutem a infância, a Educação Infantil e as relações com as temáticas de gênero e sexualidade. Na produção de documentos, utilizando a História Oral Temática, foram registradas as memórias de infância através de entrevistas semi-estruturadas. As análises desenvolvidas evidenciaram que os aprendizados das professoras acerca de tais temáticas foram permeados por silêncios, dúvidas, medos, constrangimentos, vergonha. Ficou perceptível uma relação próxima e cotidiana com as mães e que a educação e o cuidado das/os filhas/os ficava a cargo destas que repassaram seus conceitos/preconceitos às/aos filhas/os. Evidenciou-se, também, que as professoras foram cuidadas e educadas para viver uma feminilidade exigida como a legítima, assim como uma única forma considerada normal e sadia de sexualidade, a heterossexualidade. Demonstraram-se ressentidas por viverem sempre vigiadas, cuidadas, controladas e orientadas para cumprirem funções socais consideradas “naturais” das mulheres, ou seja, para não se “excederem”, especialmente diante das brincadeiras que ocorriam apenas após a realização dos serviços domésticos, dos quais os meninos eram totalmente liberados. Constatou-se, ainda, que assertivas das diferenças de gêneros, das desigualdades de oportunidades, de lugares previstos para meninas/meninos, mulheres/homens fizeram parte da infância das colaboradoras da pesquisa. Nos depoimentos foram recorrentes as palavras: isso, disso, estes assuntos, essas questões, pois elas evitavam pronunciar as palavras sexo, sexualidade. E, além de manifestarem constrangimentos e dificuldades em tratar o assunto em pauta, as análises apontam para um desconhecimento das professoras acerca dos conceitos gênero e sexualidade na forma como são concebidos na contemporaneidade.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Repositorio Institucional (repositorio@ufgd.edu.br) on 2018-08-07T12:23:39Z No. of bitstreams: 1 MiriaIzabelCampos.pdf: 807664 bytes, checksum: d4a3657788ef15331f67abb50acae92e (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-08-07T12:23:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MiriaIzabelCampos.pdf: 807664 bytes, checksum: d4a3657788ef15331f67abb50acae92e (MD5) Previous issue date: 2010-03-05en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Grande Douradospt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Educaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de pós-graduação em Educaçãopt_BR
dc.publisher.initialsUFGDpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectEarly childhood educationen
dc.subjectIdentidade sexualpt_BR
dc.subjectSexual identityen
dc.subjectQuestões de gêneropt_BR
dc.subjectGender issuesen
dc.subjectIdentidade de gêneropt_BR
dc.subjectGender identityen
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.titleMemórias de infância de professoras da educação infantil: gênero e sexualidadept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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