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Tipo: Dissertação
Título: Sífilis em parturientes e recém-nascidos atendidos em um hospital universitário de Dourados-MS
Título(s) alternativo(s): Syphilis in parturients and newborns attended at a university hospital in Dourados-MS
Autor(es): Ribeiro, Anny Danyelly da Costa
Primeiro Orientador: Simionatto, Simone
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Ribeiro, Suzana Meira
Resumo: A sífilis continua a ser um importante problema de saúde pública, principalmente em gestantes, devido ao risco de transmissão para o feto e acometimento do sistema nervoso central, causando a neurossífilis. No intuito de auxiliar na implementação de estratégias para o controle desta enfermidade, foi realizado um estudo com o objetivo de analisar os fatores de riscos a casos de neurossífilis em recém-nascidos. Métodos. O estudo foi realizado de julho/2017 a dezembro/2017 em um hospital universitário de Dourados, localizado na região Centro-Oeste do Brasil. Foram selecionados recém-nascidos de gestantes com sífilis admitidas para o parto. Nesses recém-nascidos foram realizados os testes treponêmico e não-treponêmico, coleta de líquido cefalorraquidiano e radiografia de ossos longos. Foi definido como caso recém-nascidos com diagnóstico de neurossífilis (líquido cefalorraquidiano alterado) e como controles recém-nascidos com diagnóstico de sífilis congênita. Cada caso foi combinado aleatoriamente com 2 controles pareados. Resultados. Foram incluídos no estudo 21 casos de recém-nascidos com neurossífilis e 42 controles de recém-nascidos com sífilis congênita. Das gestantes, 95,2% (60/63) realizaram pré-natal, 60% (36/60) iniciaram no primeiro trimestre, 78,3% (47/60) fizeram o exame de VRDL, 74,6% (47/63) receberam o diagnóstico de sífilis durante o pré-natal e dessas 80,8% (38/47) foram tratadas com penicilina e 53,7% (22/41) tiveram seus parceiros tratados. Dos recém-nascidos, 50,8% (32/63) foram hospitalizados devido a complicações decorrentes da sífilis, como prematuridade e baixo peso ao nascer. Na análise univariada, a neurossífilis esteve associada a comportamentos de riscos da mãe, como uso de álcool, ter tatuagem, não realizar exames sorológicos para sífilis durante o pré-natal e parceiro sexual não tratado. Conclusões. Os resultados deste estudo demonstram que a cobertura pré-natal não é suficiente para garantir o controle da neurossífilis. A falha na prestação de serviços durante o pré-natal ocorre devido ao diagnóstico tardio da sífilis na gestante e o acompanhamento inadequado do parceiro sexual. Além disso, o tratamento da sífilis deve ser essencialmente priorizado pelos gestores de saúde, para que medidas de prevenção e controle mais eficazes estejam disponíveis às gestantes.
Abstract: Syphilis continues to be a major public health problem, especially in pregnant women, due to the risk of transmission to the fetus and central nervous system involvement, causing neurosyphilis. In order to assist in the implementation of strategies to control this disease, a study was carried out to analyze the risk factors for neurosyphilis in newborns. Methods. The study was conducted from July/2017 to December/2017 in a university hospital in Dourados, located in the Center-West region of Brazil. We selected newborns of pregnant women with syphilis admitted for childbirth. In these newborns, treponemal and non-treponemal tests, cerebrospinal fluid collection and long bone radiography were performed. It was defined as a case newborns diagnosed with neurosyphilis (altered cerebrospinal fluid) and control newborns diagnosed with congenital syphilis. Each case was randomly matched with two paired controls. Results. The study included 21 cases of newborns with neurosyphilis and 42 controls of newborns with congenital syphilis. Of pregnant women, 95.2% (60/63) performed prenatal care, where 60% (36/60) started in the first trimester, with 78.3% (47/60) doing the VDRL test, resulting in 74.6% (47/63) diagnosed with syphilis during prenatal care; 80.8% (38/47) were treated with penicillin, and 53.7% (22/41) had their partners treated. Of the newborns, 50.8% (32/63) were hospitalized due to syphilis complications such as prematurity and low birth weight. In the univariate analysis, neurosyphilis was associated with risk behaviors of the mother, such as alcohol use, having a tattoo, not performing serological tests for syphilis during the prenatal and untreated sexual partner. Conclusions. The results of this study demonstrated that prenatal coverage is not sufficient to guarantee the control of neurosyphilis. The failure to provide services during prenatal care occurs due to the late diagnosis of syphilis in pregnant woman and inadequate follow-up of sexual partner. Further, syphilis treatment should be primarily prioritized by health managers so that more effective prevention and control measures are available to pregnant women.
Palavras-chave: Neurossífilis
Neurosyphilis
Fatores de risco
Risk factors
Recém-nascido
Infant, newborn
Gestantes
Pregnant women
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::DOENCAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Grande Dourados
Sigla da Instituição: UFGD
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Ciências da Saúde
metadata.dc.publisher.program: Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Citação: RIBEIRO, Anny Danyelly da Costa. Sífilis em parturientes e recém-nascidos atendidos em um hospital universitário de Dourados-MS. 2018. 78 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2018.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1071
Data do documento: 25-Set-2018
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