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Tipo: Tese
Título: Dourados: uma cartografia da escuta por uma geografia menor
Autor(es): Gobbo, Bianchi Agostini
Primeiro Orientador: Nunes, Flaviana Gasparotti
metadata.dc.contributor.referee1: Goettert, Jones Dari
metadata.dc.contributor.referee2: Fernandes, Anedmafer Mattos
metadata.dc.contributor.referee3: Oliveira, André Luiz Correia Gonçalves de
Resumo: A cartografia da escuta extrai suas matérias da multiplicidade de corpos em processo de diferenciação. Máquinas acopladas em máquinas: máquinas sonoras, escutas, pensamentos. Um pensamento da diferença a desdobrar outras geografias, menores. Um resultado dessa experimentação é o vídeo-mapa. Dado que a geografia escuta mal, torna-se necessário experimentar com matérias sonoras por meio do exercício de modos de escuta; modos de escuta a derivar imagens não vistas e sons não escutados. Conhecimento das diferenças. Razão que se pensa intensivamente, por sensações. Os pensamentos ocorrem na relação singular de cada qual, pois as dobras são múltiplas e as dobragens infinitas. É preciso liberar o pensamento das correntes que o aprisionam ao Mesmo, ao Idêntico. A escuta comporta muitos modos, que são diferentes níveis de escuta. A escuta nômade é aquela que exige uma atitude nômade na escuta, ou seja, que a escuta não se limite a tratar sons como signos monossêmicos, antes, ela pode ser uma abertura ao novo. A escuta nômade não é uma metodologia de escuta, nem uma técnica de composição. É um conceito que diz respeito ao modo de desterritorialização pela escuta. Enquanto devir filosofia a escuta nômade agencia criação de conceitos; enquanto devir ciência, agencia a criação de funções que dão expressão a um estado de coisas; e enquanto devir arte, a escuta nômade agencia a criação de novos blocos de sensação. A escuta nômade faz da escuta uma máquina de guerra contra os investimentos do Mesmo, da identidade, do aparelho de Estado, dos processos de subjetivação neuróticos. Seu campo de batalha é micropolítico, pois é um exercício de liberdade entendida como regulação dos afetos e como produção de novos territórios. No ensino de geografia o recurso ao vídeo-mapa nada mais é que um estímulo à escuta inventiva e intensiva e um meio para a produção de outras imaginações espaciais. Nosso trabalho funciona como uma linha de fuga do ensino maior de geografia, uma linha de fuga da cartografia do céu, da ciência da representação; Dourados como campo de experimentação para uma geografia menor, que serve à vida.
Abstract: The cartography of listening draws its materials from the multiplicity of bodies in the process of differentiation. Machines engaged in machines: sound machines, listening, thoughts. A thought of the difference to unfold other geographies, minors. A result of this experimentation is the video-map. Since geography listens poorly, it is necessary to experiment with sound materials through the exercise of listening modes; listening modes to derive unseen images and unheard sounds. Knowledge of the differences. Reason that is thought intensively, by sensations. The thoughts occur in the singular relationship of each one, because the folds are multiple, and the folds are infinite. It is necessary to release the thought of the chains that imprison it to “the same”, to “the identical”. The listening carries many modes, which are different levels of listening. The nomadic listening is one that requires a nomadic attitude in the listening, that is, that listening is not limited to treating sounds like monosemic signs, before, it can be an opening to the new. Nomadic listening is not a listening methodology, nor a composition technique. It is a concept that concerns the mode of deterritorialization by listening. As philosophy, the nomadic listening manages creation of concepts; as science, it manages the creation of functions that give expression to a state of stuffs; and as art, the nomadic listening manages the creation of new blocks of sensation. The nomadic listening makes the listening a machine of war against the investments of “the same”, of the identity, of the apparatus of State, of the processes of neurotic subjectivation. Its battlefield is micropolitical, as it is an exercise of freedom understood as regulation of affections and as production of new territories. In the teaching of geography the use of the video-map is nothing more than a stimulus to the inventive and intensive listening and a means for the production of other spatial imaginations. Our study works as an escape line of the higher education of geography, a line of escape from the cartography of sky, of the science of representation; Dourados as a field of experimentation for a smaller geography, which serves life.
Palavras-chave: Cartografia
Cartography
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Grande Dourados
Sigla da Instituição: UFGD
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Ciências Humanas
metadata.dc.publisher.program: Programa de pós-graduação em Geografia
Citação: GOBBO, Bianchi Agostini. Dourados: uma cartografia da escuta por uma geografia menor. 2018. 185 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2018.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/398
Data do documento: 5-Nov-2018
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