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Tipo: Dissertação
Título: Mulheres quilombolas e práticas de empoderamento na luta pela terra: uma análise sob a perspectiva feminista decolonial
Autor(es): Campos, Isadora Golim
Primeiro Orientador: Held, Thaisa Maira Rodrigues
metadata.dc.contributor.referee1: Monte, Déborah Silva do
metadata.dc.contributor.referee2: Castilho, Suely Dulce de
metadata.dc.contributor.referee3: Botelho, Tiago Resende
metadata.dc.contributor.referee4: Dupas, Elaine
Resumo: Os direitos das minorias, mesmo quando parece algo certo e seguro, estão sempre em cheque no Brasil e no mundo, atualmente ao fazer a análise do cenário político brasileiro, nota-se que o que foi alcançado com muita luta dos povos tradicionais está se perdendo. A presente dissertação visa estudar as lutas travadas pelos povos quilombolas, primeiramente, contra o sistema escravagista, e, posteriormente contra esse processo de exploração do agronegócio e dos grandes empresários. Objetiva principalmente analisar do ponto de vista do feminismo decolonial, a luta das mulheres quilombolas pelo reconhecimento de seus territórios ancestrais. O feminismo decolonial está inserido como uma das correntes do feminismo subalterno, que se desenvolve para romper com os padrões eurocêntricos, heteronormativos, sexistas e racistas. O feminismo decolonial se manifesta no contexto da América Latina, dando visibilidade às suas representações subalternas, às mulheres latino-americanas, afrodescendentes, mestiças e indígenas, e neste cenário se enquadram também as mulheres quilombolas. Pode-se observar a incidência da teoria decolonial e interseccional nas lutas cotidianas das mulheres negras e quilombolas. As lideranças femininas nos quilombos, tanto no contexto público como privado, representam a noção emancipatória e de empoderamento vinculado ao contexto coletivo. Conclui-se que apesar das vulnerabilidades específicas enfrentadas pelas mulheres quilombolas, o levante contra a estrutura dominante traz uma nova perspectiva de superação. Assim, o feminismo decolonial, além das teorias, deve observar os fenômenos existentes. As mulheres quilombolas lutam por seus territórios, pelo direito de manter e repassar os saberes ancestrais e pelo reconhecimento das identidades de gênero no intuito de mitigar as violências sobrepostas.
Abstract: The rights of minorities, even when it seems something right and safe, are always in check in Brazil and in the world, currently when analyzing the Brazilian political scenario, it is noted that what has been achieved with much struggle of traditional peoples is being lost. This master’s dissertation aims to study the struggles waged by the Quilombola peoples, first, against the slave system, and later against this process of exploitation of agribusiness and large entrepreneurs. It mainly aims to analyze from the point of view of decolonial feminism, the struggle of quilombola women for the recognition of their ancestral territories. Decolonial feminism is inserted as one of the currents of subaltern feminism, which develops to break with Eurocentric, heteronormative, sexist and racist standards. Decolonial feminism manifests itself in the context of Latin America, giving visibility to its subaltern representations, to Latin American, Afrodescendant, mixed-race and indigenous women, and in this scenario maroon women also fall into the background. One can observe the incidence of decolonial and intersectional theory in the daily struggles of black women and quilombola. Female leaders in quilombos, both in the public and private contexts, represent the notion of emancipatory and empowerment linked to the collective context. It is concluded that despite the specific vulnerabilities faced by quilombola women, the uprising against the dominant structure brings a new perspective of overcoming. Thus, decolonial feminism, beyond theories, must observe existing phenomena. Quilombola women fight for their territories, for the right to maintain and pass on ancestral knowledge and for the recognition of gender identities in order to mitigate overlapping violence.
Palavras-chave: Feminismo
Feminism
Quilombolas
Luta pela terra
Struggle for land
CNPq: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Grande Dourados
Sigla da Instituição: UFGD
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Direito e Relações Internacionais
metadata.dc.publisher.program: Programa de pós-graduação em Fronteiras e Direitos Humanos
Citação: CAMPOS, Isadora Golim. Mulheres quilombolas e práticas de empoderamento na luta pela terra: uma análise sob a perspectiva feminista decolonial. 2022. 104 f. Dissertação (Mestrado em Fronteiras e Direitos Humanos) – Faculdade de Direito e Relações Internacionais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2022.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5143
Data do documento: 24-Mar-2022
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