Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/6176
Tipo: Dissertação
Título: Meu corpo ainda quente, de Sheyla Smanioto: mulher, corporalidade e violência
Autor(es): Silva, Laura Cristina Leal e
Primeiro Orientador: Pinheiro, Alexandra Santos
metadata.dc.contributor.referee1: Oliveira, Geovana Quinalha de
metadata.dc.contributor.referee2: Mendes, Algemira de Macedo
metadata.dc.contributor.referee3: Melo, Silvia Mara de
metadata.dc.contributor.referee4: Cruz, Antonio Donizeti da
Resumo: Esta dissertação de mestrado está alinhada aos Estudos Culturais, especificamente à Crítica Feminista e ao estudo da escrita de mulheres. O corpus da pesquisa é o romance Meu corpo ainda quente, da autora brasileira contemporânea Sheyla Smanioto. A obra foi publicada em 2020 e é ambientada em uma cidade fictícia, supostamente usada pela ditadura militar brasileira para desova de corpos torturados e mortos pelo regime. Na cidade de Vermelha, as pessoas convivem de modo “blasé” com os corpos que se empilham e se espalham pelas ruas. O propósito principal é analisar a representação do corpo feminino e da violência no contexto histórico da Ditadura Militar brasileira. Para percorrer esse caminho, buscamos entender a maneira em que se estruturam os discursos sobre o corpo se constituem na história das mulheres, além de contextualizar como a Ditadura Militar no Brasil é contada na escrita literária contemporânea de Sheyla Smanioto, ponderando as formas de controle do corpo das mulheres por meio da violência. O embasamento teórico crítico encontra aporte, entre outros, em Hannah Arendt (2021) para entender a violência em regimes totalitários, em Michel Foucault (2014) para apreender as formas de manutenção do poder do estado através do controle dos corpos, em Heleieth Saffioti (2015), Gerda Lerner (2019), Judith Butler (2019), Michelle Perrot (2019) e Pierre Bourdieu (2020), a fim de perceber como o patriarcado opera sobre os corpos de mulheres pelo uso da violência. No que concerne à metodologia, a pesquisa tem caráter qualitativo e é de cunho bibliográfico, cujo percurso é interpretar a obra selecionada à luz das teóricas e teórico escolhidos. Inúmeras razões históricas e sociais silenciaram a voz da mulher no Brasil e no mundo. Ouvir/ler relatos, memórias e narrativas tratando desse momento histórico contado por homens é bastante comum e este projeto se alinha a esta corrente. A pesquisa se propõe a estudar uma obra literária contemporânea que revisita esse passado pelo viés feminino oferece a oportunidade de perceber um outro lado dessa história, um que raramente foi contado.
Abstract: This master's thesis is aligned with Cultural Studies, specifically Feminist Criticism and the study of women's writing. The corpus of the research is the novel Meu corpo ainda quente, by the contemporary Brazilian author Sheyla Smanioto. The work was published in 2020 and is set in a fictional city, supposedly used by the Brazilian military dictatorship to dump bodies tortured and killed by the regime. In the city of Vermelha, people live in a “blasé” way with the bodies that are piled up and scattered in the streets. The main purpose is to analyze the representation of the female body and violence in the historical context of the Brazilian Military Dictatorship. To follow this path, we seek to understand the way in which discourses about the body are structured in women's history, in addition to contextualizing how the Military Dictatorship in Brazil is told in the contemporary literary writing of Sheyla Smanioto, pondering the forms of control of the women's bodies through violence. The critical theoretical foundation finds support, among others, in Hannah Arendt (2021) to understand violence in totalitarian regimes, in Michel Foucault (2014) to apprehend the ways of maintaining state power through the control of bodies, in Heleieth Saffioti ( 2015), Gerda Lerner (2019), Judith Butler (2019), Michelle Perrot (2019) and Pierre Bourdieu (2020) in order to understand how patriarchy operates on women's bodies through the use of violence. With regard to methodology, the research has a qualitative character and is bibliographic in nature, whose course is to interpret the selected work in the light of the chosen theorists. Countless historical and social reasons have silenced the voice of women in Brazil and in the world. Hearing/reading reports, memoirs and narratives dealing with this historic moment told by men is quite common. A project that aims to study a contemporary literary work that revisits this past through a female lens offers the opportunity to perceive another side of this story, one that has rarely been told.
Palavras-chave: Corpo e corporalidade
Body and corporality
Violência
Violence
Ditadura militar
Military dictatorship
CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Grande Dourados
Sigla da Instituição: UFGD
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
metadata.dc.publisher.program: Programa de pós-graduação em Letras
Citação: SILVA, Laura Cristina Leal e. Meu corpo ainda quente, de Sheyla Smanioto: mulher, corporalidade e violência. 2023. 95 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Comunicação, Artes e Letras, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2023.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/6176
Data do documento: 12-Jul-2023
Aparece nas coleções:Mestrado em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
LauraCristinaLealeSilva.pdf779,58 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.