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Tipo: Dissertação
Título: Autonomias indígenas, luta pela vida e modos de autogestão comunitária dos povos Kaiowá e Guarani
Título(s) alternativo(s): Indigenous autonomies, struggle for life and modes of self-management community of the Kaiowá and Guarani peoples
Autonomías indígenas, lucha por la vida y modos de autogestión de los pueblos Kaiowá y Guaraní
Autor(es): Monfort, Gislaine Carolina
Primeiro Orientador: Mota, Juliana Grasiéli Bueno
metadata.dc.contributor.referee1: Mondardo, Marcos Leandro
metadata.dc.contributor.referee2: Arruzzo, Roberta Carvalho
metadata.dc.contributor.referee3: Benites, Eliel
Resumo: Os impactos da pandemia e da política genocida do Estado brasileiro para os povos indígenas, sobretudo para os povos kaiowá e guarani do sul de Mato Grosso do Sul, e, os modos de autodefesa e cuidado coletivo fortalecido nos territórios através de práticas autônomas foi o objetivo central desta dissertação de mestrado. Por um lado, demonstramos a necropolítica do agronegócio como modelo predatório que produz constantes crises e condições para o surgimento de novos patógenos, ao mesmo tempo em que foi o cerne da propagação da doença em diferentes regiões do país. Por outro lado, reunimos esforços para aprender (com) e analisar as ações autônomas dos coletivos kaiowá e guarani através da auto-organização, do manejo/cultivo da terra e dos conhecimentos tradicionais como base da dinâmica de autogestão e autodefesa. Ainda as cosmopercepções sobre o impacto epidemiológico e geoecológico da devastação causada pelo karaí mba’asy (doença do branco) compõem as reflexões desta dissertação. A pesquisa foi construída a partir da abordagem qualitativa por meio da participação observante associada a entrevistas semiestruturadas. Todo esse processo demonstrou a importância das ações e discursos políticos que ressaltaram as consequências da devastação produzida pelos não-indígenas e destacaram a auto-organização, os sistemas socioecológicos e os conhecimentos próprios como elementos imprescindíveis para o enfrentamento à pandemia.
Abstract: The impacts of the pandemic and the genocidal policy of the Brazilian State on indigenous peoples, especially the kaiowá and guarani from the south of Mato Grosso do Sul, and the modes of self defense and collective care strengthened in the territories through autonomous practices were the main objectives of this master's thesis. On one hand, we demonstrated the necropolitics of agribusiness as a predatory model that produces constant crises and conditions for the emergence of new pathogens, at the same time that it was the core of spread of the disease in different regions of the country from the agribusinesses. On the other hand, we joined efforts to learn about the autonomous actions of the kaiowá and guarani collectives through self-organization, land management/cultivation, and traditional knowledge as the basis of the dynamics of self management and self-defense. Furthermore, the cosmoperceptions about the epidemiological and geoecological impact of the devastation caused by the karaí mba'asy (white man's disease) make up the reflections of this dissertation. The research was built from a qualitative approach based on observational participation associated with semi-structured interviews. This entire process demonstrated the importance of political actions and discourses that reinforced the consequences of the devastation produced by non-indigenous people and highlighted self-organization, socio ecological systems, and their own knowledge as indispensable elements for confronting the pandemic.
Ojejapi pa pandemia py ha política genocida ko estado brasileiro py umi ava kuera te'yire guarani ha kaiowá mato grosso do sul pe ko'a ha'e omobe'uta dissertação de mestradopy. Umi jeikoha onhagarekova onhondive pa yvy pavere omobarete opype oimevy. Ha pe ambu'e ochuka necropolítica ha agronegegócio pe ypy'ahurupi ojapoha ikãgui ojehu ha onhombopy'ahu onhondive pa uperupi oguãhe umi mba'asy jahecha e'yvã pe agroindústrias gui. Ha pe ijykuere hegua, onhemby'aty onhemobarete oikua'a haguã onhondivepa kaiowá ha guarani ha'e kuera he'i auto-organização ha manejo/cultivo pe yvy ja'ikua'ava Ha'e kuera he'i autogestão ha autodefesa. Ha he'i ave pe cosmopercepções upe ojejapiva epidemiológico ha geoecolófico pe umi kara'i kuera oityva mba'asygui pe karai mba'asy upe'a onhemo'ita ko dissertação re. Ko ja'ikua'a va'erã ha'e ojejapo pe abordagem re ha qualitativa pe onhondivepa onheporãdu semiestruturaradas he'i Ha'e kuera. Ko onhenpyruva ochuka tekote'e omobe'uva políticos rehegua pe ndaha'eiva nhande ava Mba'e Ha'e omombe'u auto-organização pe socioecológico ha ja'ikua'amava'ekue pe elementos he'i imprescindiveis onhemombarete guasu pe pandemia oikojave.
Palavras-chave: Genocídio
Genocide
COVID-19
Povos indígenas - Guarani-Kaiowá
Indigenous peoples - Guarani-Kaiowá
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA REGIONAL
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal da Grande Dourados
Sigla da Instituição: UFGD
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Ciências Humanas
metadata.dc.publisher.program: Programa de pós-graduação em Geografia
Citação: MONFORT, Gislaine Carolina. Autonomias indígenas, luta pela vida e modos de autogestão comunitária dos povos Kaiowá e Guarani. 2022. 107 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdades de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2022.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4813
Data do documento: 18-Fev-2022
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