Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1592
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Oliveira, Esmael Alves de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5410375038960540pt_BR
dc.contributor.referee1Vieira, Danielli-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3120114199066526pt_BR
dc.contributor.referee2Bernardes, Elizete de Souza-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1471567021751171pt_BR
dc.contributor.referee3Becker, Simone-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8867396183360059pt_BR
dc.creatorBeluzi, Jacson Renato-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5985987150186365pt_BR
dc.date.accessioned2019-08-30T18:42:52Z-
dc.date.available2019-08-30T18:42:52Z-
dc.date.issued2019-03-29-
dc.identifier.citationBELUZI, Jacson Renato. "A Cama é nossa casa": uma análise antropológica sobre o encarceramento feminino de/para mulheres em uma instituição prisional no estado de Mato Grosso do Sul. 2019. 89 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1592-
dc.description.abstractO The study seeks to reflect on some of the nuances, among so many existing ones, that surround female imprisonment in Brazil, based on field research conducted at a prison institution located in the state of mato grosso do sul. Female imprisonment in Brazil and also in mato Grosso do Sul, through which the current mechanisms of incarceration in the country were problematized. In addition, through a fieldwork with the institution, we sought to think about the existing power relations and their incidence on those that are considered the targets of the disciplinary regime: "girls" prey. The quest for women's production of "resocialization" in the ways desired by prison politics has made it possible to perceive the instituti on-prison in a two-way street: as a space for the production of disciplined bodies, but also at the same time (I dare say even ) as a space of production of networks, affections, resistances and assemblages. Thus, the relations of the "girls" trapped overflow the walls and disciplines and reaffirm their links with those who are outside the walls and their engagements with other forms of self-constitution. Without ignoring the importance of statistical data, this ethnography sought to go even further by looking at subjects of "flesh, bone and blood" and who do not conform to or summarize themselves to the police / policies of massification. When going through the different spaces of the institution, contact was sought with a female that is not encompassed by the institutional look / discourse. After all, what generic women are these statistics? The statements of the imprisoned "girls" and some of the institution's public agents point to the possibility of other questions and other analyzes. using an anthropological perspective, anchored in Foucauldian reflections, worried with the notion of discourse as a practice, without losing sight of the capacity for resistance and agency of the subjects, I hope I have contributed to thinking that if prisons are spaces where relations of power and exclusion are produced and produced, for example, from prison work, galleries where one lives in prison, family visits by professionals and actors in prison daily life, and at the same time and a place where constitute practices and discourses are formed.pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho busca refletir sobre algumas nuances, entre tantas existentes, que cercam o encarceramento feminino no Brasil a partir de pesquisa de campo realizada junto a uma instituição prisional localizada no Estado de Mato Grosso do Sul. A pesquisa tomou como foco inicial dados oficiais sobre encarceramento feminino no Brasil e também em Mato Grosso do Sul, por meio dos quais foram problematizados os atuais mecanismos de encarceramento em massa no país. Além disso, por meio de um trabalho de campo junto à instituição, buscou-se pensar acerca das relações de poder existentes e suas incidências sobre aquelas que são consideradas alvos do regime disciplinar: “as meninas” presas. A busca pela produção da mulher “ressocializada” nos moldes desejados pela política prisional oportunizou perceber a instituição-prisão como uma via de mão dupla: enquanto espaço de produção de corpos disciplinados, mas também, e ao mesmo tempo (ouso dizer até: para além disso),enquanto espaço de produção de redes, afetos, resistências e agenciamentos. Assim, suas relações transbordam os muros e as disciplinas e reafirmam seus enlaces com aqueles que estão extramuros e seus engajamentos com outras formas de constituição de si. Sem ignorar a importância dos dados estatísticos, esta etnografia procurou ultrapassar fronteiras ao lançar um olhar sobre sujeitos de “carne, osso e sangue”, que não se conformam nem se resumem às polícias/políticas de massificação. Ao percorrer os diferentes espaços da instituição, intentouse o contato com um feminino que não é abarcado pelo olhar/discurso institucional. Afinal, que mulheres genéricas são essas das estatísticas? As falas das “meninas” encarceradas e de algumas das agentes públicas da instituição apontam para a possibilidade de outras questões e outras análises. Utilizando-me, pois, da perspectiva antropológica e ancorado em reflexões foucaultianas, preocupando-me com a noção de discurso enquanto prática, sem perder de vista a capacidade de resistência e agenciamento dos sujeitos, espero ter contribuído para pensar que, se as prisões são espaços onde as pessoas, por relações de poder e de exclusão, produzem-se e são produzidas, seja, por exemplo, a partir do trabalho prisional, das galerias onde se vive na prisão, das visitas de familiares, da atuação dos profissionais e de atores no cotidiano da prisão, também e ao mesmo tempo esse espaço é um lugar onde se constituem práticas e discursos dissidentes.pt_BR
dc.description.provenanceSubmitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2019-08-30T18:42:52Z No. of bitstreams: 1 JacsonRenatoBeluzi.pdf: 1303819 bytes, checksum: c7f508465b8a7113153647bb18a3b60f (MD5)en
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-08-30T18:42:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JacsonRenatoBeluzi.pdf: 1303819 bytes, checksum: c7f508465b8a7113153647bb18a3b60f (MD5) Previous issue date: 2019-03-29en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Grande Douradospt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de pós-graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFGDpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPopulação carcerária femininapt_BR
dc.subjectWomen prisonerspt_BR
dc.subjectMato Grosso do Sul (Brasil)pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.title"A Cama é nossa casa": uma análise antropológica sobre o encarceramento feminino de/para mulheres em uma instituição prisional no estado de Mato Grosso do Sulpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Antropologia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
JacsonRenatoBeluzi.pdf1,27 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.